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CAPÍTULO CLXXVII – OS DESORIENTADOS

Não se recomenda a indiferença diante do estado de coisas caótico que poderemos vislumbrar num abrir e fechar de olhos. Nem mesmo a imersão num pessimismo crônico e no derrotismo intransigente. Em face do acervo de serviços por fazer, nos quais desbastaremos pântanos, cruzaremos desertos e enfrentaremos espinheiros e animais daninhos.
Para que sentir no ar um permanente clima de trevas a enxergar baixeza dentre os que nos cercam? Marchando atormentados por desconfianças atrozes, resultando inabilitados para qualquer serviço nobre ou colaboração produtiva. Agravando as condições de seu inferno pessoal que avança célere rumo à desintegração de seu ego, que nunca conseguiu se ajustar à espiritualidade que busca conexão para salvaguardar almas errantes.
Aflitos e angustiados, os desorientados acabam por pintar o firmamento com as cores da obscuridade, a despeito dos obstáculos serem, por vezes, mínimos e de uma frivolidade a toda sorte. Assustados com uma sombra ameaçadora prestes a ocupar toda a sua mente.
A centésima septuagésima sétima intervenção espiritual, em 21 de outubro de 2022, se iniciou com cânticos no intuito de abrir caminho para os espíritos curadores, prosseguindo com a leitura de “Vinha de Luz”, 85 (“Substitutos”), de Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel, e estudo preliminar do capítulo 2 (“Meu Reino não é deste Mundo”), item 4 (“A Realeza de Jesus”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
Quando Jesus Cristo disse a Pôncio Pilatos que “Eu sou rei, mas meu reino não é deste mundo”, a comparação com a realeza que leva a coroa foi inevitável, assim como no jogo de interesses que permeia a sucessão, não raro amaldiçoada. Se ainda fosse o rei ou o príncipe dos filósofos, artistas ou poetas, cujo talento tivesse aflorado do mérito pessoal, mas a figura de Jesus Nazareno não se encaixava no perfil. Embora tenha se tornado o maior sábio e líder espiritual de todos os tempos, e que viria a pautar o progresso da Humanidade, notadamente sob o ponto de vista moral e ético. Ele bem que preveniu que seu reino não era deste mundo, mas a visão de outrora se restringia aos limites da realeza terrena, que termina com a vida.
Jesus deixou para o futuro explicar no que consistia “O meu reino não é deste mundo”. Para desespero dos desorientados, que não descobrem por onde começarem a ser úteis nesta encarnação. Se Jesus se fez de servo de todos nós, e por amor, e se seu devotamento por nós avança por milênios, qual a dificuldade dos desorientados na oficina dos séculos? Se sua experiência em vidas passadas trespassa civilizações e localidades que em tudo facilitaria.

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Antonio Carlos Gaio
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