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O TEMPO E O VENTO

O Tempo e o Vento

Consagrados diretores de TV nem sempre dão certo na transição para o cinema. Jayme Monjardim já tinha desperdiçado uma magnífica história em “Olga”, transformando sua epopeia em melodrama calcado nos vícios da tela de TV. A despeito da fotografia compor eficiente beleza plástica e do desempenho de atores globais elevar o nível do célebre romance de Érico Veríssimo, é um tal de nascer bebês para demarcar a passagem do tempo, sem que o vento dê o ar de sua presença para sinalizar quatro gerações que se iam, pois se assiste ao filme enlevado pela beleza da região dos Pampas, mas sem maiores emoções na formação de famílias com vida e morte entrando e saindo sem pedir licença. Faltou maior profundidade para mergulhar no universo de Veríssimo.

Antonio Carlos Gaio:
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