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QUERO QUE ME ESQUEÇAM

O general Figueiredo, à frente do SNI, ordenou ao coronel Passarinho que, como senador, não pedisse perdão nem mostrasse arrependimento no púlpito do Congresso, ao anunciar a anistia promovida pelos militares em 1979, sob pressão e exigência da sociedade. Apenas reiterar ao povo brasileiro para esquecer o passado. O pavio curto do Figueiredo encerrou seu mandato saindo pela porta dos fundos do Palácio do Planalto, pedindo para que o esquecessem. Sabia que a democracia veio para enterrar o tempo dos golpes. Seria bom poder viver do passado, mas os novos tempos não deixaram.  Aí enjoou… e morreu para esquecer de tudo. Como se pudesse.

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Antonio Carlos Gaio:
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