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EU NÃO SOU CHATO, EU APENAS PUXO PELA CABEÇA DOS OUTROS

Embora não desconheça a importância do que está produzindo, um autor pode não ser capaz de explicar sua obra em toda a sua extensão, mesmo porque também pode não dar conta de explicar como determinados trechos surgiram e sua consequente conceituação ou amarração com o todo. Nele instalando um pânico decorrente de uma sabatina que um dia certamente virá. Para justificar tamanhas ambiguidades em sinuosas linhas. Soando mais a um inquérito que investigará de onde roubou aquelas ideias ou de que imaginação se apropriou, em nome de Deus. Não que seja refém da opinião alheia, mas seria tranquilizante uma visão crítica de amigos em quem pudesse confiar e que o ajudassem a melhor compreender o vulcão que dele emana, desde que não desvirtuassem seu pensamento. Na certeza de não se considerar um chato e apenas puxar pela cabeça dos outros.
Categories: Croniquetas
Antonio Carlos Gaio:
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