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PAZUELLO E BOLSONARO DISPUTAM QUEM MENTE MAIS

Pazuello voltou a mentir, dessa vez em carta ao Exército, para negar que fazia campanha política em favor de Bolsonaro, acuado pela CPI do Genocídio e pela queda nas pesquisas, especialmente por ter manifestado desprezo e descaso em vacinar a população brasileira. Sem máscara, Pazuello participou de passeata em motocicleta para subir no palanque de Bolsonaro e ouvi-lo chamar de “meu gordinho”, e a figura adiposa abrir um sorriso de lado a lado. Alegou que ele nem Bolsonaro possuem filiação partidária e que nem há campanha eleitoral em curso. Tudo armação golpista de Bolsonaro. Para deixar o Exército em uma saia justa, se pune Pazuello e se preserva como instituição secular ou se vira apêndice de Bolsonaro e facilita o golpe, se ele vier a perder as eleições para Lula. Enfraquecendo a disciplina militar em benefício do ex-capitão expulso do Exército em 1988, suscitando que o Supremo o persegue ao monitorá-lo a cada ato, decreto ou medida que edita, parecendo que Bolsonaro é relativamente incapaz ou uma criança idiota. Se o Congresso dominado pelo Centrão está no bolso. E depois a Venezuela era o dragão da maldade a ser enfrentado. Ao final dessa tragédia, o Exército vai sofrer as consequências de seu posicionamento ao retornar ao poder com Bolsonaro, 32 anos depois da ditadura militar se despedir, ainda mais se Bolsonaro sair marcado a ferro e fogo como genocida e assassino. Conclusão inevitável da CPI do Genocídio.

Antonio Carlos Gaio:
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