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TRUMP E O SUPREMACISMO

Trump é o maior monstro já surgido depois de Hitler. O gordo capaz de nutrir gordofobia e perseguir “seus” comandantes militares acima do peso aconselhável para sua idade, no afã de reproduzir, não o perfil atlético dos gladiadores, e sim a ideologia hegemônica e supremacista do império romano, impondo suas ordens, visões e sanções ao país que não se sujeitar às suas determinações. Adulterando a decantada democracia americana baseada em justiça e liberdade de expressão para o feitio frequentemente manifestado como uma ideologia de ódio que justifique discriminação e opressão, ao desencadear uma guerra econômica por meio de tarifaços.
E de estender os tentáculos de seu governo ao Pentágono e à militarização de áreas urbanas sob o pretexto de coibir a violência e a alta criminalidade em cidades como Washington, Los Angeles e Chicago, de preferência em estados cujos governadores são do Partido Democrata. “Isso também é uma guerra, voltada para combater o inimigo interno e controlar o território físico de nossa fronteira, essencial para a nossa segurança nacional”, explica Trump. Sob o pretexto de deportar os estrangeiros que teimam em se apropriar do paraíso dos imigrantes e relegar os americanos à uma valência inferior.
Com maioria no Senado, na Câmara de Deputados e na Suprema Corte, Trump se sente como o dono do mundo, ainda mais que boa parte dos seres humanos tem a tendência de se sujeitar e se curvar à pressão do mais forte. Trump deu o ultimato: chega de liderança politicamente correta! Chega de luta pela justiça social e pela inclusão, o lixo ideológico tóxico! Chega de ênfase à diversidade, à opção sexual, à busca pela identidade! Chega de divisão, distração ou ilusões de gênero! Termina aqui e agora a cultura do sensível e que não magoa os sentimentos de ninguém. Portanto, não foi absurdo terem se tornado surdos ao tema das mudanças climáticas poderem vir a acabar com o planeta, negativando a ciência.
É tanto retrocesso que não consegue disfarçar o desejo de encerrar um Estados Unidos dentro de si mesmo num futuro autossuficiente, o que contraria a essência de sua formação e desenvolvimento como a maior nação do século XX – o modelo a ser seguido. Desejo que se encaixa, à perfeição, no supremacismo dos brancos à época da escravatura, que redundou numa guerra civil sanguinolenta, de 1861 a 1865, na qual os brancos (Sul) perderam a guerra para os abolicionistas (Norte).
Mas Trump não estuda História por conta de sua mente estreita e reacionária, alimentada a hamburger de fast-food. Posiciona-se, assim sendo, contra o evolucionismo. Para evitar medidas de deportação, que oneram e desgastam imagem, quer comandar uma frente ampla contra o imigrante, seja o que venha da África, da América Latina, dos países islâmicos, de que Oriente for ou o diabo, e alinhar-se com os europeus para defender a dominação social, política e econômica dos brancos sobre outros grupos raciais, históricos e culturais.
Vai sofrer outra derrota na contramão da História. Mais uma encarnação. Não aprende!

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Antonio Carlos Gaio
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