Quando criança, leitora: memória repleta de histórias.
Quando adulta, escritora: histórias repletas de memórias.
Poeta, Mariana Valle atua como jornalista, publicitária, roteirista, compositora e escritora de contos, crônicas e artigos. Seus assuntos? A vida, seus encontros e desencontros, sempre de um ponto de vista muito íntimo.
Em dezembro de 2008, lançou o livro “SORRIA, VOCÊ ESTÁ NA BARRA e outras histórias”, pela Editora Multifoco, e, em dezembro de 2012, lançou o livro de Poesia, “PURO INSTINTO” (Editora Sapere).
Páginas da escritora:
https://www.instagram.com/marianavalle
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Vejo da janela As luzes da favela Rasgando o morro Sem pedir licença A existência é assim E não hesita Diante dos fatos
No meio do mato Fogos e fogo Chuva no lodo Alagamento Estamos todos Lado a lado Sobrevivendo… Continue lendo →
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Não temos nada nem ninguém Nada nem ninguém nos tem Não abemos nem até quando vivos E se há outra vida depois desta Se vamos além
Cultivo então o desapego Difícil, não nego Mas necessário também
Quando me desapego Abro… Continue lendo →
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A cada pacote de ração dos meus cachorros que vejo acabar é mais uma vez que a dor de não ter dinheiro vem me assaltar. Mas é o apego à falta que mata os recursos que tenho para mudar o… Continue lendo →
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Quando eu cismo com o abismo, cometo absurdos, surda pro que está dentro e fora de mim. É uma espiral sem fim de pensamentos recorrentes, crentes de si. Enchentes de “nãos” para mim, quando tudo o que eu precisava era… Continue lendo →
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Já que terminei o capítulo anterior falando de luzes à minha volta, para os mais céticos, aqueles que só acreditam na ciência e acham que espiritualidade é coisa de maluco (como se não fosse inclusive estudada e comprovada pela ciência… Continue lendo →
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“Quem tem fama deita na cama”
é um ditado muito verdadeiro até certo ponto. Vale quando ainda se está tonto de tanto viver pelo que disseram para e sobre você.
Palavras têm poder. E a gente geralmente não sabe usá-las.… Continue lendo →
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Mal conheci a mãe do meu pai. Desde a adolescência de “Mingel”, como chamei meu amoroso paizinho quando ainda não sabia direito falar, o Miguel Sérgio da Fonseca Rego, teve que virar adulto para cuidar do meu tio Zeca, então… Continue lendo →
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Preciso que renda a minha fonte de vida. A minha frente, na minha fronte, sem renda, só vida e dívida, em fonte arial, nessa página preenchida.
Poesia dá renda? Não sei, mas é transparente. Você não a sente? Minha frente… Continue lendo →
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Eu nasci simples, amorosa. Sempre acreditando no melhor até de quem não parecia querer mostrar o seu lado bom. Durante muito tempo fui chamada de otária, uma ingênua boba. Eu fui criada a duvidar do que a razão não explica.… Continue lendo →
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Eu me achava humilde, mas era soberba, só bêbada de ilusões sobre a vida e sobre os outros, sobretudo sobre mim.
Eu acreditava que estava sempre certa em me achar errada e inferior, que eu era uma pobre-coitada, que não… Continue lendo →
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A pessoa tem um talento gigante, inventa coisas bonitas que nunca inventaram antes e arruma um jeito de viver disso. Não é só um sonho ou desejo. É um compromisso firmado ainda antes dela encarnar.
E aí vem o mundo… Continue lendo →
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Eu sigo o fluxo da consciência divina que há em mim e faço tudo dar certo assim. Não posso controlar o ar, mas posso escolher como respirar.
Eu sou o que estou neste momento agora. Sigo o fluxo da minha… Continue lendo →
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“Ah, você escreve? Que lindo, mas você vive de quê?” E ai de você responder como queria…
“Poesia não dá dinheiro”, eles insistem. Mas tá lotado de músicos rimando de bolso cheio. Eles existem, você sabia?
Tudo que a gente… Continue lendo →
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Há lugares, pessoas e eventos Que parecem areia movediça Em alguns momentos Mas é nosso pensamento Que nos liberta Tudo acontece aqui dentro Entre o peito e a testa
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Eterna é a idade em que se vive o momento presente O tempo passa e não se sente O amanhã nunca chega pra gente
Não dá pra falar de não existir, ou morrer Do ponto de vista de quem só… Continue lendo →
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Esse rio que corre aqui dentro Quando não escorre pelos dedos Vira cimento na garganta E nada adianta fazer para ele escoar Areia movediça é o que há Se não escrevo Quando poetizo, viro mar
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Quando houver chegado o momento De eu fazer um testamento
Não sei nem se farei a tempo Não tenho a mínima ideia de quando o vento Vai me levar daqui Qualquer um pode partir sem aviso A qualquer hora sumir… Continue lendo →
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Sou muito mais frágil do que pareço Mas é na transparência da fragilidade Que me fortaleço, cresço e apareço E sigo em frente, atrás vem gente
Tem crente o tempo todo Passando o rodo nos nossos jeitos Bradando que tudo… Continue lendo →
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(Para Isa Blue)
Ela entra no Facebook pra postar no grupo de estudos uma pergunta. Daí aparecem tantas notificações e tanta novidade junta que ela desfoca e lê.
Quando vai ver, já está comentando, compartilhando, cantarolando aquela música da tal… Continue lendo →
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