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“EU VIM PARA CONFUNDIR, NÃO PARA EXPLICAR!”

Os tucanos caíram na pele dos petistas em razão de Dilma ter anunciado o que eles chamam de privatização envergonhada, especialmente nos aeroportos, portos e ferrovias.  Quando não existe confusão semântica entre privatização e concessão, conforme querem asseverar os doutos tucanos. Privatizar é vender ativos, é passar adiante o que é do Estado para diminuir o seu tamanho e, em consequência, o custo do país. Tal como FHC fez com a Vale a preço de banana, ao não inserir no valor de venda as riquezas do subsolo. Concessão é a permissão por tempo determinado para explorar serviços outrora próprios do Estado, como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, sob o compromisso de que a iniciativa privada se desincumba de sua melhoria e manutenção, até por reconhecer sua gestão mais eficiente. No caso das linhas férreas (setor problemático), os empresários não correrão risco algum quanto à sua exploração, pois o governo se compromete a comprar toda a capacidade de transporte de modo que o escoamento da produção alcance os portos. Portanto, concessão não é venda, nem torna o explorador em proprietário do negócio, embora pareça gozar do privilégio de ser irremovível. Extrair lucro do entretenimento através da TV é também uma concessão do poder público. Por acaso, as redes de televisão são donas de seu pedaço, ou melhor dizendo, de seu latifúndio? Embora assim nos pareça. Por isso mesmo, são os primeiros a fazer confusão entre privatização e concessão. Lembrando o saudoso Chacrinha: “eu vim para confundir, não para explicar!”.

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Antonio Carlos Gaio
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