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A “ÓTIMA GERAÇÃO BELGA” MAIS UMA VEZ FOI PRO ESPAÇO

-EUROCOPA, COPA AMÉRICA E PANDEMIA-

Em continuação às oitavas, foram dois jogos iguais com resultados diferentes. Croácia virou um placar adverso contra a Espanha de 3×1 para 3×3 nos últimos minutos, sendo derrotada na prorrogação por 5×3. Enquanto a Suíça abriu o placar, perdeu um pênalti logo em seguida, foi impotente quando a França virou para 3×1, trocou o time todo (legião de imigrantes) por jogadores mais jovens e enxutos, reagiu para igualmente empatar em 3×3 nos últimos minutos e venceu nos pênaltis por 5×4, com Mbappé desperdiçando a última cobrança.
Portanto, os campeões do mundo foram embora mais cedo abraçados aos portugueses, últimos campeões europeus diante dos próprios franceses. Nas 2 últimas partidas, a Espanha fez 10 gols, a Croácia, 6. Suíça e França nos brindaram com o melhor jogo da Eurocopa, até agora, superando Portugal e Alemanha.
A Inglaterra era freguês de caderno da Alemanha desde a final da Copa do Mundo de 1966, o jogo mais importante da história entre ingleses e alemães e que garantiu o único grande título de campeão do mundo para os britânicos. 55 anos depois de constantes vitórias dos germânicos em momentos-chave de inúmeras Copas e Euros, Sterling e Kane lavaram a honra com 2×0. Já faz muito tempo a derrota infligida por Churchill aos nazistas em 1945. Cada uma das equipes perdeu três oportunidades de ouro, mas só uma lamentou.
A Suécia era superior, Forsberg acertou duas bolas na trave, mas teve Danielsson expulso, o que permitiu a Ucrânia despachá-la por 2×1, no último minuto da prorrogação, quando os favoritos já tinham se despedido: Alemanha, França, Holanda, Portugal.
Iniciada (Iniciadas) as quartas, a Espanha eliminou a Suíça nos pênaltis, depois de empatarem em 1×1 no tempo normal e na prorrogação. Com Freuler expulso aos 32’ do 2º tempo, desta vez, a Suíça decepcionou, especialmente ao desperdiçar 3 dos 4 pênaltis, enquanto a Espanha converteu 3 dos 4. A Espanha, depois de dar de 5 na Eslováquia e na Croácia, quase foi derrotada nos detalhes por uma equipe em má jornada.
Numa decisão que podia ser a final e no jogo mais esperado das quartas, no 2×1, a Itália sempre se mostrou superior à Bélgica com melhor futebol em todas as linhas, graças até a jogadores brasileiros naturalizados, mas que jamais teriam chance na nossa seleção. Muito embora os belgas sejam extremamente perigosos nas pontadas de Lukaku e De Bruyne (jogou a Eurocopa contundido), não demonstrou a menor criatividade nem agressividade ofensiva. Ainda não ascendeu ao grupo de elite do futebol – nunca ganhou nada de representativo, a “ótima geração belga”.
Dinamarca vem de três vitórias maiúsculas para ter chegado às semifinais da Eurocopa e superado o problema de seu jogador Eriksen, que quase morreu em campo no início da competição. Agora por 2×1 em cima da República Tcheca para se defrontar nas semifinais com a Inglaterra, que venceu com extrema facilidade a Ucrânia por 4×0.
Na Copa América, o Brasil eliminou o Chile por 1×0 nas quartas, antes do Peru empatar com o Paraguai em 3×3 e se classificar nos pênaltis. O Chile vive o final de uma geração de ouro, já em decadência, que no auge só conquistou duas Copa América seguidas. A decepção maior foi Gabriel Jesus ter alcançado a façanha de ser expulso no início do 2º tempo, logo depois de abrirmos o marcador com belo gol de Lucas Paquetá. Pé alto que acertou o queixo de Mena no meio de campo, sem a menor necessidade e complicando o jogo, se o Chile não fosse tão medíocre.

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Antonio Carlos Gaio
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