Eis que se redescobre o velho choro em recantos históricos que falam pelo Rio de Janeiro, dessa vez no filme bonito que sacoleja nossas raízes, do finlandês Mika Kaurismäki. A comprovar a perenidade do som classudo e profundo do choro que, pelas mãos de Jacob do Bandolim e Ernesto Nazareth, abriu o compasso para se fundir com novos ritmos que foram aparecendo, samba, jazz, big band, bossa nova, o som afro, e a proporcionar o mesmo encanto com que se redescobriu o caju, ao absorver a cachaça, a birita que Lula recomenda pra quem é do ramo.
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