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CAPÍTULO CXXVI – FALSOS PROFETAS

Notória a constância de falsos profetas que sempre se levantam em nome de Cristo e enganam a muitos, capazes de prodígios como sabotar a caridade e a lisura na maneira de proceder em favor da perversidade e da maldade, em franco desprezo pelo senso de justiça comum e da imparcialidade. Mentem com o maior descaramento, sem o menor pudor ou vergonha na cara. Esses falsos profetas não temem o futuro que os aguarda quando serão desmascarados. O importante é aproveitar de imediato as glórias das quais não se julgavam capazes sequer de acumulá-las, e usufruí-las antes que se extingam. Sempre fazendo os outros de bobos, enganando sua boa-fé com seu biotipo de profissionais que se levam a sério, explorando a religiosidade comum. De modo a desviar a atenção dos fiéis para não perceberem os reais interesses a que servem e se destinam.
Autênticos fariseus que, no século II a.C., viviam na estrita observância das escrituras religiosas, mas já eram acusados de hipócritas pelos Evangelhos. Atualmente, prosseguem na fidelidade a dogmas ou ritos, acreditando-se donos da verdade e da perfeição, achando-se no direito de julgar e condenar a conduta de outrem para ostentar uma virtude que não se nota nem nas entrelinhas de sua personalidade.
Prosseguindo a intervenção espiritual, sem ainda ser presencial na Fundação Marietta Gaio e realizada na residência de cada médium e de quem se encontra sob tratamento, segundo o calendário da Fundação, com todos obedecendo ao regime de confinamento em face da pandemia do coronavírus, a centésima vigésima sexta intervenção espiritual, em 6 de novembro de 2020, efetivou-se sob a égide da leitura da “Vinha de Luz”, 36 (“Facciosismo”), de Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel, e estudo preliminar do capítulo 21 (“Haverá falsos cristos e falsos profetas”), itens 1, 2 e 3 (“Conhece-se a árvore pelos frutos”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
Se conhece cada árvore por seu próprio fruto. Acaso se podem colher cachos de uvas de espinheiros ou figos de abrolhos? Uma árvore boa não pode produzir maus frutos, e uma árvore má não pode produzir bons frutos. Pode parecer elementar, porém, guardai-vos dos falsos profetas que por fora se disfarçam de ovelhas e que por dentro são lobos ladrões. Vós os reconhecereis por seus frutos.
É o facciosismo em marcha, extremado e hostil, que adia, indefinidamente, as mais sublimes edificações espirituais. O abuso no recurso em provocar divergências de toda sorte, à semelhança de “dividir para reinar”, conforme posto em prática pelo imperador romano Júlio César (divide et impera) e pelo imperador francês Napoleão (divide ut ugnes), com o objetivo de evitar alianças que poderiam desafiar o soberano.
Quando o pensamento apregoado como religioso é alimentado pelo fermento da discórdia, do confronto e da discussão agressiva. Querem todos que Deus faça uso de seu domínio, mas não cogitam de pertencer a Deus. A audácia empedernida de quem acha que pode fazer de tudo na vida que nada lhe acontecerá. Nada o alcançará. Julgando-se íntimo de uma suposta Corte Superior que decidiria o destino de seu rebanho, o profeta à parte, enquistado em seu trono.
Duro, penoso e desalentador ter de se defrontar contra falsos profetas aliados ao vírus da pandemia. Um, pode levá-lo ao desencarne. O outro também, ao negar a Ciência, a vacina e o sofrimento humano.

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Antonio Carlos Gaio
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