Eu admiro e miro com os dedos
Meu objeto de admiração
Teclando elogios
Por que não?
Sinto o mundo
Frenético, cibernético
Como se todos falassem
Pra si mesmos
Não é validação que eu desejo
Nem é isso que vejo por aí
Vejo medo de submergir
Pressa, superficialidades
Quando começo uma reflexão
É como se eu estivesse atrapalhando
A correria da vida de verdade
Como se eu pusesse um espelho ali
Que ninguém quer ver
Que dirá refletir
O que ainda estou fazendo aqui?
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