A tarefa mais difícil do novelista é saber dar um término. Pôr limites à trama engendrada. O ser humano dar um fim no relacionamento. O basta na exploração. Um chega na manipulação. Conciliar as partes para que não se tornem absurdas e inverossímil a sua história, senão você é uma peça de ficção. Não é verdadeiro, o que diz, entra por um ouvido e sai pelo outro, perde credibilidade, achando que está envolvendo o público, quando a moralidade é constantemente atropelada pela transgressão que procura o prazer farto e fácil. Se acaba mal, entra na História. Se termina feliz, quem se lembra?
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