Lançado meu livro “Traidores” em 18 de janeiro último, um trecho extremamente duro e menos elegante deixou de constar da Apresentação que ilustraria o tema da traição com mais propriedade ainda: “Trair não é só passar o outro para trás, não pagar o que deve ou ser infiel no amor – quando se costuma rotular o traidor de canalha e sem caráter. Ou o amigo não te considerar como você o tem em relevante conta, e traí-lo. É também não cumprir os compromissos com quem lhe deu a mão no sentido mais espiritual da expressão, na hora que mais precisou, num momento, por vezes, crucial, que o influenciará pelo resto de sua vida. Portanto, ingratidão pode ser considerada como traição. Acontece que nenhum de nós é imune à traição, não havendo ninguém capaz de se livrar dessa tirania do mal, que antecede a Judas, considerado o seu santo padroeiro”.
Deixe um comentário