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O TOSCO DE ESPÍRITO

Jesus Cristo era sozinho antes de iniciar sua caminhada rumo ao maior conhecimento do reino de Deus em que foi arregimentando seus companheiros e apóstolos até terminar na cruz. Solitário diante de um mundo vasto, selva imensa ainda não muito povoada, sem instrumentos de trabalho, seja para arar a terra ou a rede para pescar, e muito menos qualquer armamento. Com uma doutrina ainda em processo de construção na Terra e de expansão de sua compreensão, de maneira a buscar a felicidade humana e encontrar meios para vencer as injustiças sociais.
Não obstante ser sabedor da tremenda força da verdade que carregava em seu espírito, Jesus nunca se prevaleceu da sua superioridade para humilhar ou ferir quem quer que seja. Acima de todas as incumbências que lhe foram confiadas e consequentes preocupações, buscou invariavelmente o bem em todas as oportunidades, não discriminando nenhuma criatura de Deus.
Jamais perdeu tempo em reprovações descabidas. Somente às voltadas para um melhor entendimento do Universo de Deus e os elementos novos que Nele continha. Não se deixou levar por polêmicas inúteis. Pois se era mensageiro de um universo que, fora da caridade, não há salvação, servindo e amando, semeando e plantando, ajudando sempre, para alicerçar cada ensinamento com suas parábolas que enchiam os olhos de quem vinha se aproximando, mas ainda duvidava.
Continuemos nós, portanto, em nossa marcha regeneradora do espírito, olhando sempre para a frente, ainda que nos sintamos sós quando não divisamos com clareza o nosso horizonte. Se já estiver a serviço do bem, não te aflijas, porquanto falta um bom pedaço. Entretanto, evitemos agitações e discussões inócuas para que nelas o mal não possa se criar e se expandir. Não nos olvidemos das trevas, de incontáveis quilômetros de lúgubre escuridão no seio da noite, que estão por aí prontas para uma emboscada e se apoderar de nossa alma. Mas que, de tão toscas, não conseguem apagar a bruxuleante chama de uma mísera vela, a nossa viva esperança, posto que é o farol de nosso destino. Quando basta um leve sopro de vento para extingui-la.
Sempre a guerra da Luz contra as trevas, que adoram dissimular como lobos vestidos em pele de cordeiro. Sempre a guerra do Bem contra o mal. Com você sempre se julgando sozinho numa selva de pedra. Quando meio caminho já está andado, basta você completar com seu livre-arbítrio.

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Antonio Carlos Gaio
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