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POÇO SEM FUNDO OU COLEGIADO?

Série Espiritualidade

7 de dezembro de 2020

É cair meteoricamente e não encontrar chão.
E não se espatifar contra suas incoerências e deslizes
Que se avolumaram tanto que perdeu a noção
Do quanto você vale para os outros
E para a comunidade a que se dirige.
Se pondo a mastigar o que não tem mais para comer
Ao invés de escalar a montanha,
Pedreira a que estamos sujeitos
Com medo de escorregar ladeira abaixo,
Extinguindo todas as suas esperanças
Voltadas para criar raízes
Mas em outro solo
Que não esse, esturricado pela seca
Que se cria com as mudanças climáticas
Provocadas pelo homem insano
Que sempre demora em reparar seus erros,
Tardando sempre que ninguém o nota.
Difuso no confuso entrelaçar de conexões de duplo sentido
A exigir que distingam o amor do ódio.
Ó paródia sem fim!
Se ambos parecem irmãos siameses,
Um saindo de dentro do outro
Porque não foram abortados como manda o figurino.
Sendo assim expostos para mostrar nossas entranhas
A revelar que tem alguma coisa de errado
Para cair meteoricamente e não encontrar chão.
Preso ao dilema de tornar a escalar a montanha
De novo!
Não é uma mera rotina,
Portanto, algo de muito profundo no enigma por ser desvendado.
Mas se ninguém põe a cabeça para pensar
De verdade,
Que se há de fazer, então?
Precisamos pensar em conjunto
Para andar e sair do impasse.
Pensar como se fôssemos um colegiado,
Sem chefe ou líder para ditar o que pensa,
Nos impondo os interesses de uma casta.
Um colegiado que saiba ouvir o que cada um tem a dizer.
Somando as partes, o Todo ressurge
E torna-se visível até para quem tem menos fé.
Ou seria convicções?
Numa nova ordenação que apara as arestas
E incute um grau tal de confiança
Que susta a queda que se repete sem parar
E o subir da montanha não mais se equivalha a carregar sua cruz
Pois o martírio acabou
E você finalmente compreendeu
Que agir em conjunto é ser solidário com a causa.
Colegiado não é colégio
Mas é escola
Cujos membros têm poderes iguais.
É aprender que até o sol se limita comprimido no horizonte
E renasce grandioso na alvorada,
Ao soar da marcial corneta,
Para lembrar que o colegiado almeja um fim
Que bem pode coincidir com o início de uma nova era
Para perdurar consoante a imortalidade da alma.

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Antonio Carlos Gaio
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