Vivemos uma época em que a mentira ecoa pelos meios de comunicação, cada vez mais agravada pelo poderio tecnológico que chegou ao cúmulo de inventar a inteligência artificial para também não distinguirmos quem é ser humano ou o seu clone. Não é que não houvesse artimanhas e golpes nos tempos dos faraós. Mesmo dispondo de sua rica história mitológica, a astuta Grécia condenou à pena de morte logo o Sócrates, o maior sábio de todas as eras. O Senado esfaqueou seguidamente o maior de todos os Césares ou imperadores para voltar a imperar a democracia à romana. Ainda não era a hora e a vez de um Napoleão. As Cruzadas puseram frente a frente cristãos contra islâmicos em colossais guerras que duraram quase dois séculos. Verdadeiras rebeliões religiosas surgiram no seio da Igreja Católica Apostólica Romana em nome das reformas. Impressionou a descoberta de novas terras no planeta, autênticos continentes ocupados pelas populações originárias e disputados por reinos colonialistas em busca da hegemonia. A França foi derrotada pela Prússia em 1870 e pela Alemanha na Primeira e Segunda Guerra Mundial, mas resgatada por países europeus e pelos Estados Unidos. A Inglaterra já dominou os mares que banham a maioria dos continentes, mas os americanos a sucederam no ar, no espaço, na terra e nas águas. A União Soviética venceu a Segunda Guerra Mundial, mas não ganhou os louros. Mas a Guerra Fria acabou por não eclodir a bomba atômica e o comunismo afundou nesse confronto ideológico. Restou, como sempre, a falta de perspectivas do ser humano, para onde ir e o que fazer.
O mundo diminuiu a distância que havia entre seus habitantes. São os celulares e suas atualizações periódicas, as redes sociais, “pergunta ao Google” que ele responde, o envio de mensagens, que deixaram a conversa no telefone fixo para trás. Por que então confundir a verdade com a mentira através desses canais tão afiados na comunicação? Por que adoram inverter tudo, ou seja, o que antes defendiam, agora é motivo de críticas pesadas? Se antes eram em favor do golpe e da ditadura, por que agora invocam a democracia e o respeito às instituições e à Constituição? Confundir para enganar o seu eleitorado? Manipulam muito bem a falta de memória.
São gigantescos espaços disponibilizados para aqueles que mentem e criam factoides graças aos seus instintos impregnados do espírito do mal, que consegue tirar do ser humano o que tem de pior. Uma façanha! Todos os que colam no espírito do mal para se aproveitar ou todos que foram guiados por ele, arruinaram suas vidas. Até mesmo de seus filhos. Triste consolo!
O espírito do mal não está aqui para brincadeira, quer vê-lo cair em desgraça, se possível através de suas próprias garras. De uma bateria completa de exames a que se submeteu, o que mais chamou a atenção, como efeito reativo às suas investidas, foi a dispneia, a falta de ar, alvo de escárnio sobre as vítimas da Covid, produto de uma mente suja, o retrato fiel do espírito do mal.
O tripúdio foi enquadrado pelas forças regeneradoras na Lei do Retorno, o chamado castigo de Deus, quando muitos começaram a apresentar dificuldades decorrentes de cirurgias ou enfermidades relacionadas a mal digerir ou deglutir e que passaram a não conseguir completar as frases entremeadas de soluço. O soluço como reagente às forças do mal, o sinal para abrirmos mais os olhos e constatarmos no que nos tornamos e o que nos propomos a fazer para corrigir os maus passos ainda nesta encarnação. A má digestão estaria correlacionada a não conseguir deglutir as consequências do que fez, como agiu e deixou de ter cuidado com quem sempre o apoiou e consigo próprio. Ninguém escapa dessa avaliação.
Não se pode abusar de sua própria sorte. Deus lhe deu muito mais do que merecia. Com o propósito de elevar o grau de consciência do ser humano para com seus atos, atitudes e gestos. Todos estão interligados, não poderão ser equacionados com a paixão, também não somente com a razão, a descobrir o que falta com muita fé. Acautele-se quanto ao pessimismo, que só irá desencantá-lo, enfraquecer sua busca e não encontrar respostas.
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