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TODO O PODER ÀS FILHAS DE MILITARES

Disseram que a Constituição de 1988 tinha abolido a pensão das filhas de militares que fossem solteiras. Vantagem que se estendeu, com a evolução da esperteza no Brasil, às que não tivessem se casado no papel (no cartório), mesmo que mantida a tradição de realizar o matrimônio na igreja, e assim não perder o direito à mamata. Também pudera, a fraude caía no esquecimento se a regalia só seria usufruída muitos anos depois com o falecimento de seus pais. Nem à época havia celular, WhatsApp e Youtube para circular a fofoca e o disse me disse. Do tempo em que a mulher não tinha vida própria e que o privilégio se justificaria para protegê-la, desde que assegurado somente aos militares e a algumas sinecuras de desembargadores. Até que, em 2000, o benefício foi extinto, se não fora o governo FHC engavetar e dissimular tudo. Os militares encontraram uma brecha para permitir que a mamata continuasse. A pensão não mais seria definida a partir da data da morte e sim pela data de entrada do militar em uma das três Forças. Quem lá atrás ingressou, suas filhas persistem fazendo jus ao jabá, ainda que seu pais venham a morrer daqui a 50 anos. Para isso, é preciso uma módica contribuição adicional de 1,5% sobre seus vencimentos brutos que, somada aos 7,5%, perfazem 9% para manter o benefício da pensão vitalícia. O grosso dessas filhas de militares favorecidas nasceu nos 1940, 50 e 60 e custam mais de R$ 5 bilhões por ano aos cofres públicos, segundo o insuspeito jornal O Globo, com base na Lei de Acesso, criada pelo ex-presidente Lula, e alterada pelo governo Bolsonaro para não ser divulgado o que não interessa a ninguém. A que ganha mais fatura R$ 58 mil voando nas asas da Aeronáutica. Vocês acham que a Reforma da Previdência vai meter o bedelho nessa casa de marimbondos? Se vão apenas atochar o trabalhador e manter as benesses dos poderes Legislativo, Judiciário e Militar em suas diversas vertentes. Natural que essas aquinhoadas senhoras cegamente apoiem o governo Bolsonaro, rastejem para a ditadura e aplaudam a tortura para o Brasil manter sua mentalidade escravagista e explorando o modelo Casa Grande & Senzala.

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Antonio Carlos Gaio
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