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A IGREJA MINIMIZOU O PODER GAY

Agora que o seu colega e jesuíta Jalics, de 85 anos, inocentou o Papa de participação na ditadura militar argentina, surge nova denúncia. Com sua autoridade, ele nunca fez nada para afastar padres acusados de pedofilia (posteriormente condenados e presos), nem para aliviar a dor das vítimas. Palavras de Bergoglio sobre o tema: “Não se deve encobrir a pedofilia. Não se pode estar numa posição de poder como a dos padres e destruir a vida de outras pessoas” – principalmente em se tratando de crianças. Sempre a pedofilia, um mal que precisa ser erradicado – principalmente no seio de uma religião. Também pudera, muitos homens em contato amiúde que segregam as mulheres, formando um clube only for men ou a turma do Bolinha, não pode dar em boa coisa. Durante séculos, colégios católicos separaram meninos de meninas baseados em que Eva (bicho traiçoeiro) daria a maçã para Adão (bicho bobo) morder e a perdição se instalaria. Acharam que entre homens seria menos pernicioso. Provavelmente um segmento mais saliente atuando para plantar a semente sem dar a perceber, como é próprio de quem quer vencer a resistência para expandir a sexualidade. No passado, a Igreja minimizou o poder gay, que veio comendo a instituição pelas beiradas. No presente, o não reconhecimento aos relacionamentos gays não é a forma mais inteligente de lidar com um problema que carrega em suas entranhas.

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Antonio Carlos Gaio
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