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AI DO SERRA SE ENTERRAR O PAC COMO FRAUDE ELEITORAL

Da série das diferenças entre Dilma e o ideário econômico tucano. A herança bendita de Lula será a de ter posto abaixo o dogma que vinha desde os tempos de Delfim Neto e da ditadura militar, seguido à risca pelos tucanos, de que distribuição de renda é incompatível com desenvolvimento – primeiro, o bolo teria de crescer. Collor e FHC pensavam igual a respeito do Estado mínimo. A aliança que FHC fez com os empresários foi a de entregar as estatais a preço de banana para baixar o chamado custo Brasil e tornar o Estado mais barato – a pretexto da bandeira das privatizações. A missão de Dilma será a de continuar com o Estado indutor, que cria condições para investir, público e privado juntos, em obras de infraestrutura que, todavia, não conseguem avançar, amarradas pela burocracia ou por não passarem pelo crivo da boa ética que deve regular os contratos. Lançar o PAC-2 com o nº 1 muito distante do fim é uma bomba de efeito retardado que cairá no colo de Serra, se vier a se eleger. Não poderá interromper um conjunto de projetos, de absoluta necessidade para o futuro emergente do país e para a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas, senão quebrará a cadeia de confiança que gerou o aumento do nível de emprego e a elevação do nível de renda dos mais pobres. O PT irá parar de jogar a culpa em FHC e Serra será crucificado por desbaratar a herança metalúrgica de Lula e optar pela mesquinhez de operar a economia com o pé no freio.

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Antonio Carlos Gaio
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