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AL-QAEDA DEFENDE A POLIGAMIA POR HAVER MAIS MULHERES DO QUE HOMENS E ELAS NÃO RESTAREM SÓS

Anwar al-Awlaki é o sexto da al-Qaeda liquidado pelos EUA em 2011, lista essa encabeçada por bin Laden. Foi atingido no quengo por um míssil lançado por um avião não tripulado. Tamanho ataque foi possível por ser uma terra de ninguém – sem dono. No Iêmen, país de sua família, embora nascido americano para se tornar posteriormente o principal pregador da al-Qaeda na internet e inspirador do massacre de 13 pessoas no Forte Hood perpetrado pelo Major Nidal Hasan. Apesar de ser um dos maiores propagandistas da ideologia da jihad, o que vai deixar saudade é o que al-Awlaki alardeava sobre a poligamia: “Alá é justo porque permite a todas as mulheres a oportunidade de encontrar um homem através da poligamia, em razão de existirem mais mulheres do que homens”. Nesse paraíso machista contrário à igualdade para garantir que a reprodução não sofra solução de continuidade, conforme já está acontecendo no Primeiro Mundo e derivados emergentes. De forma que o mundo permaneça de acordo com o que a tradição manda, pois sem poligamia haveria mulheres sós e abandonadas, cobiçando os homens de outras mais sortudas, instalando-se o caos da traição e desestabilizando a instituição do casamento. Para evitar a orgia desenfreada, é preferível mantê-las acorrentadas a um só marido mediante um preço justo, de modo a compensar suas famílias pelo investimento ao longo dos anos para torná-las esposas bonitas. Daí a necessidade de acordos antes dos casamentos para dar a impressão de que o homem muçulmano é cordato e razoável e de que a poligamia é uma relação consentida, e não um negócio como outro qualquer. Ou seja, somente tendo condições de pagar por uma boa mulher é que se faz jus à poligamia no regime islâmico. Donde se conclui que o muçulmano não está com essa bola toda – obriga-se a amar o cifrão estampado no rosto.

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Antonio Carlos Gaio
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