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BOLSONARO DESPERDIÇOU A CARTADA DO GOLPE

Nunca por bobeira e sim por não noticiar o que não lhe convém, passou batido na imprensa (de tão desatualizada, não merece ser mencionada na mídia) que as Forças Armadas cancelaram a parada de Sete de Setembro para não servir de mero veículo ao ditador Bolsonaro e ele se criar, justo quando iria anunciar o golpe no Dia da Independência do Brasil. Ou, em se tratando do estafermo, para o Exército não encarnar uma mera prostituta de modo ao ditador Bolsonaro se servir quando quiser. Os militares acordaram a tempo, assim se espera, na calada das trevas. Afobado e sem cérebro, Bolsonaro não soube esperar o momento apropriado para declarar ao povo que, doravante, é a ditadura que irá prevalecer. Agora Bolsonaro não tem mais carta na manga até as eleições de 2022, já que planejava a intentona fazia dois meses, no mínimo. O desfile dos tanques na Esplanada em péssimo estado e expelindo fumaça e poluição foi um aviso. Mas Bolsonaro se perdeu na prioridade que deu ao genocídio e a tudo o que esteve ao seu alcance para sabotar o combate ao coronavírus – a vacinação calou sua boca imunda. E igualmente se perdeu na pauta de costumes, quando parcela da população, ao se sentir legitimada pela conduta homofóbica do presidente, passou a reverberar tudo aquilo que há de pior no ser humano. Não que antes de Bolsonaro tal comportamento não existisse, mas é que ainda não havia um presidente preconceituoso, sexista, racista, misógino, homofóbico, baixo, vulgar, pervertido, contido numa só personalidade, que vibra ao se sentir correspondido e amado pelo rebanho, a quem habituou com monstruosidades e baboseiras que o mantém fiel e encantado. Uma relação de caráter incestuoso, há que se reconhecer.

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Antonio Carlos Gaio
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