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BRASÍLIA É INVIÁVEL
Falta crescer para amadurecer e o Distrito Federal adquirir vergonha na cara para não exibir o descalabro do governador Arruda preso e não querendo largar o osso, insistindo em não renunciar – mesmo que isso implique em sua soltura. Se o vice Paulo Octávio resolveu se mandar, pensou primeiro na sua fortuna e em seus negócios que reúnem construtoras, shopping centers e hotéis. Poderiam ficar abalados com a desmoralização em curso, conforme já havia ocorrido com Sérgio Naya e Luiz Estevão, membros da mesma confraria. Cercado de arranjos e negociatas por todos os lados, Paulo Octávio se lixou para os festejos de 50 anos da capital federal em abril, mesmo sendo casado com a neta de Juscelino Kubitschek – o fundador de Brasília. P O ainda se deu ao desplante de plagiar a carta-testamento de Getúlio Vargas em sua carta de renúncia. A decisão entronou o 3º governador em exercício, conhecido ajudante de ordens do coronel Arruda. Roriz, e o seu passado que o condena, esfrega as mãos para lavar a égua e cair de boca em Brasília, de posse do voto de cabresto do eleitor alienado do correr de falcatruas. Diagnóstico médico: falência generalizada das instituições no DF. Intervenção, já!
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Antonio
Carlos Gaio
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