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CAPÍTULO 43 – O PT NÃO PÔDE COMEMORAR A POSSE HISTÓRICA DE JOAQUIM BARBOSA

Dilma com cara de poucos amigos na posse de Joaquim Barbosa na presidência do Supremo Tribunal Federal. Ainda mais num dia de enaltecimento à independência do Poder Judiciário, quase findo o julgamento do mensalão – salvo quando ela deu um forte abraço em Lewandowski. O aborrecimento e o lamento do PT giram em torno do primeiro juiz negro, com a personalidade e trajetória de um Joaquim Barbosa, só ter sido possível graças ao Lula presidente; para depois ele “retribuir” e ser o maior responsável por colocar José Dirceu na cadeia, causando um sério estrago nas hostes petistas. Os tucanos esqueceram até do fracassado Serra e estão vibrando de felicidade, principalmente porque jamais FHC indicaria um juiz do tope de Joaquim Benedito Barbosa para o Supremo. E que, ainda por cima, foi muito mais longe no julgamento do mensalão do que haviam sonhado. Serviço completo. Para tornar tudo perfeito, o PT sempre fez por onde e lutou por esse momento histórico no Brasil (um afrodescendente na cabeça do Supremo), mal conseguindo esconder sua insatisfação com a condenação e dosimetria. Justo no entorno do Dia da Consciência Negra, o PT não pôde comemorar o seu sucesso em políticas afirmativas de inclusão social e de governar combatendo a discriminação. Festeja o seu inimigo, que criou o mensalão e que costuma não investigar, engavetar e blindar. O mensalão tucano só ganhou visibilidade graças a Roberto Jefferson ter denunciado o mensalão petista. Seis anos depois da armação nas Minas Gerais.

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Antonio Carlos Gaio
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