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CAPÍTULO CIV – A PRAGA VIRAL SURGIU PARA AMADURECER NOSSA CONSCIÊNCIA?

Se os ouvidos são imunes ao vírus e Deus nos deu dois ouvidos e apenas uma boca, mais um motivo para ouvirmos mais e falarmos menos. Imbuído do seu poder coercitivo, o coronavírus está fazendo com que os seres humanos aprofundem sua atenção aos desígnios do Criador quanto ao excesso de palavras que necessitamos para nos comunicar, ao invés de desenvolvermos mais a nossa sensibilidade, que nos permitiria alcançar outras searas que existem na espiritualidade, se não fôssemos tão atados aos nossos instintos, sobrevivência e ao ver para crer. Se as palavras podem conter um caráter malévolo, imagine se transmitirem um vírus mortal a pessoas que estejam próximas! Se o domínio da Ciência sobre nosso próprio corpo, evidenciado pela pandemia, beira a pobreza de recursos com que são tratados os doentes, embora revestidos de caráter heroico por parte da equipe médica que se esfalfa para cuidar do que ainda desconhece, imagine a ignorância sobre o alcance de nossos sentidos! Impedindo de perceber o que deveria ser evidente e que aos outros escapa. Teria Deus enviado essa praga viral com o objetivo de ajudar no amadurecimento de nossa consciência? Em abrir os nossos olhos de uma vez por todas?
Dando continuidade à investigação espiritual sobre a pandemia do coronavírus inclusa nessa mesma série, a centésima quarta intervenção espiritual, em 15 de maio de 2020, em minha residência e em regime de confinamento, se realizou sob a égide da leitura e estudo preliminar da Parte Terceira (Das leis morais), Capítulo VIII (Da lei do progresso), constantes do livro de Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos”, em que me debrucei sobre o tópico “Civilização” desdobrado em questões (nº 790 a 793) respondidas por Kardec, assistido por espíritos regeneradores. A escolha do aludido tópico se deveu à tentativa de conectá-lo ao confinamento ou à pandemia (ambos se confundem). Agora é o tema que se pretende desenvolver e que conduz à pesquisa na doutrina kardecista.
Sabei, de antemão, que há coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais a vossa linguagem, restrita às vossas ideias e sensações não tem meios de exprimir. Antes de condenar a civilização, condenai os que dela abusam, e não a obra de Deus. Os males que haja produzido só desaparecerão quando o moral estiver desenvolvido tanto quanto a inteligência. No entanto, o fruto não pode surgir antes da flor. As faculdades do Espírito não progridem simultaneamente, mesmo porque os homens ainda não estão aptos nem dispostos a alcançá-lo. Com grandes descobertas e maravilhosas invenções, sereis apenas povos esclarecidos que hão percorrido a primeira fase da civilização. Dizer-vos civilizados, somente quando vossa sociedade viver como irmãos. Onde a cobiça não seja o carro-chefe. Onde a inteligência possa se desenvolver com maior liberdade. Onde menos enraizados se mostrem os preconceitos de origem de nascimento e de classe social, incompatíveis com o verdadeiro amor ao próximo. Onde as leis nenhum privilégio consagrem. Onde com menos parcialidade se exerça a justiça. Onde o fraco sempre encontre amparo contra o forte.
Onde exista menor número de desgraçados. A pandemia está tirando o direito dos idosos de viver os seus hábitos. Em casa, trancados, sem poder ver os netos. Como é cruel o isolamento dos idosos! Alguns netos chegam a pular o muro e ludibriar seus pais para abraçarem seus avós que, diante de tamanha tragédia, alguns se deprimem ao não encontrar uma explicação para o coronavírus, e preferem morrer antes do tempo.

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Antonio Carlos Gaio
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