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CAPÍTULO LXXXVI – O ESPÍRITO COMANDA A MATÉRIA

O auxílio nem sempre virá em nosso alcance na forma e no momento que desejarmos, mas na medida certa de nossas necessidades e no momento preciso.
Hoje, pode-se afiançar que o câncer no meu intestino delgado veio à tona para resultar num maior aprofundamento na espiritualidade. Quando no CTI implorei a meu avô, meu pai e minha avó, minha Santíssima Trindade, para que não me deixassem sentir medo no pós-cirúrgico num ambiente que lembrava o limbo e suscitava pesadelos. Logo entrei em sintonia com Eles, como se já estivessem esperando. Mas não me orientaram, nem me ensinaram o caminho das pedras, tampouco me incentivaram, de modo que eu exercesse meu livre-arbítrio. Seguro de estar sendo ouvido, assumi com Eles esse compromisso. Comprovado por uma mensagem espírita de meu pai, que passou recibo numa tela em branco de meu computador – o fenômeno da transcomunicação -, dizendo: “Nada se realiza sem a dificuldade educadora; todos precisamos destes aprendizados para que os laços se fortaleçam mais”. Referir-se-ia, dentre outras incursões, à intervenção espiritual na Fundação Marietta Gaio, onde iriam me desenvolver mais espiritualmente. O último crédito é o novo olhar sobre Kardec.
Por estar acamado, a octogésima sexta intervenção espiritual, em 13 de setembro de 2019, foi realizada em minha residência, sob a égide da leitura e estudo preliminar sobre o item 11 (“Emprego da riqueza”) do capítulo 16 (“Não se pode servir a Deus e a Mamon”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”. Precedida por Ave-Maria, cantada em diversas interpretações de afamados cantores, eis que, de repente, sem qualquer interferência da minha parte, o som do aparelho aumenta o volume e transmigra para dentro do laptop, sem ambos estarem conectados, apenas por alguns segundos, repercutindo tanto a ponto de parecer que o computador se expandia de felicidade, ao ecoar o som de Ave-Maria. Meu pai falando por vias tortas ao também negritar o texto abaixo do “câncer como fator corretivo” e realizando a verdadeira conexão entre a dificuldade educadora e eu me adiantando ao Plano Espiritual, dando curso à boa obra.
Não é possível acender uma vela para Deus e outra para o diabo, a quem o amor pelo dinheiro predomina, capaz de vender sua alma para possuir tesouros e assim elevá-lo acima dos outros homens. Tornando-se depositário infiel com que Deus desenhou seu arcabouço munido de poderosos instrumentos destinados às boas obras, convergindo apenas para a sua satisfação pessoal. Quando devia se dirigir à origem do mal e não chorar por ter sido enganado ao aliviarem o peso de sua fortuna. Não se limite a dar o supérfluo de sua existência dourada, faze ainda mais, dá um pouco do teu necessário, e se pronuncie com sabedoria. Ou melhor, imiscue-se na desgraça alheia e procure socorrer, tentando se afeiçoar ao seu próximo. Coloque tudo o que construiu para lhe proporcionar uma base segura a serviço das boas obras, com toda a riqueza de sua inteligência, espalhando ao seu redor os tesouros da instrução e, sobre seus irmãos, os tesouros do teu amor, pois decerto que eles frutificarão!
O câncer como fator corretivo de minha encarnação. Passados quase 5 anos, do inventário constam o exercício do amor ao próximo, ajudando a quem eu posso e trazendo alento a quem precisa, seja com o ouvido, uma palavra amiga, um ombro em que se possa apoiar, a possibilidade de compartilhar comigo o que o companheiro não tem condições de fazer com outrem, me adiantando ao Plano Espiritual. Lá precisam de almas verdadeiramente dispostas a obrar junto a espíritos que necessitam ser assistidos, esclarecidos e orientados quanto a um desenvolvimento mais humanitário e solidário. O tempo e os meus anos de experiência, ou de idade, me fizeram compreender que nem tudo consiste em se tocar fisicamente. Pode-se sonhar com seu verdadeiro amor, ou mesmo nele pensar, sentindo-se feliz pelos seus êxitos, que superam sentimentos mais egoístas que exigem a necessidade física, ou quiçá triste por vê-lo imerso em sofrimento.
O espírito comanda a matéria. Esse é o bom combate. Quanto mais evoluímos nos dois Planos, Carnal e Espiritual, mais tolerantes nos tornamos e com maior grau de aceitação de tudo que for contrário ou diversificado.

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Antonio Carlos Gaio
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