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CERIMÔNIA DE ABERTURA DAS OLIMPÍADAS RIO 2016

Logo Olimpiadas Rio 2016Uma cerimônia impecável sob todos os aspectos, emocionante e memorável, graças a uma trupe de profissionais do quilate de Fernando Meirelles, Deborah Colker, Daniela Thomas, Andrucha Waddington, Rosa Magalhães, Abel Gomes e centenas de outros profissionais. Surpreendente diante da baixa autoestima que contaminou um país cujos poderes deixaram de respeitar a democracia e os votos depositados na urna eletrônica.
Esses seguidores dos descaminhos da democracia não viram a tocha olímpica passar em sua rua, como eu vi na minha, às 11 da noite, como se fosse um trio elétrico estonteante. Não entraram no metrô que vai para a Cidade Olímpica, estalando de novo, mas que no sentido contrário (Maracanã e Engenhão) irá misturar turistas, a elite branca e o povão, em momentos de rara excitação e esfuziante entusiasmo pelas Olimpíadas, salvo os que não têm bufunfa para comprar ingresso. Tenho pena dos vira-latas vagabundos que veem tudo de errado no Brasil. Que destino é reservado aos que envelhecem cultuando o pessimismo e o descrédito no seu país? Será que eles acreditam que isso não irá contaminar sua existência e a tudo que desejam amar?
Perderam uma boa oportunidade de chorar e de vibrar com a brasilidade do show (a não ser que o façam às escondidas), que nos pôs em contato com nossas raízes, fiéis em sermos brasileiros, e deixaram estupefatos os que duvidaram da escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas 2016.
Devo lhes assegurar, contudo, que foi melhor ter assistido ao vivo esse espetáculo de uma cenografia deslumbrante. Ainda mais com o Hino Nacional cantado e dedilhado por Paulinho da Viola. Com uma trilha sonora de ritmo indígena contagiante para contar uma pequena história do Brasil. Com o avião 14-Bis e Santos Dumont no comando a passear pela Cidade Maravilhosa, embasbacando qualquer estrangeiro com nossas paisagens e informando-o quanto ao verdadeiro inventor do avião. Com o Tom Jobim ressuscitado e Gisele Bündchen desfilando na maior passarela do mundo como Garota de Ipanema. Com Jorge Benjor transformando o Maracanã numa discoteca a céu aberto ao som de “País Tropical” e imortalizando sua obra. Fascínio grande pelo nadador e porta-bandeira dos EUA, Michael Phelps, bem como pelos astros do basquete americano. Forte aplauso para Cuba, México, Jamaica, Portugal, Espanha, Itália, Grã-Bretanha, EUA e delegação dos palestinos e dos refugiados no compasso de um fundo musical caribenho da melhor qualidade. Ovação para a delegação brasileira e coitado de quem renega o Brasil.
Voltamos com a sensação de que o Brasil é um país maravilhoso.

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Antonio Carlos Gaio
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