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É COR DE ROSA-CHOQUE

A governadora Rosinha Garotinho abrilhanta a temporada teatral com a paródia tupiniquim de Hillary Clinton, ao investir seu marido como xerife do Rio de Janeiro. Cargo para o qual não foi eleito, mas que o recomenda para falar em nome dela perante o Estado, face à gravidade da questão segurança ter assumido uma proporção que supera até a Fome Zero.
Garotinho, por ser garotinho, não esconde a sua iniciativa de anunciar a Tolerância Zero como autêntico samurai. Às suas costas, a governadora eleita, titular do cargo, mãe de seus filhos, esposa, subserviente, prestando um desserviço à causa da mulher.
Recaem sobre o eleitorado acusações graves de estelionato eleitoral. Ora de FHC, ora de Lula, ora a dupla caipira que inverte homem e mulher para que prevaleça o cabeça do casal, o pastor no comando dos seus fiéis, a religião usada como meio de amansar corações, na mais pura tradição das famílias brasileiras. Célula de uma ética que retarda o avanço da mulher, conspurca suas conquistas, ao consentir ser usada como fantoche para que Garotinho governe de fato, não de direito. Para dar continuidade a seu projeto de poder, compensando o desperdício dessa ilustre inteligência no exercício da Presidência da República.
Acorda, Garotinho! Campos, a terra da goiabada cascão e do chuvisco, evoluiu para o petróleo. O eleitorado não o elegeu para se promiscuir com a declaração novelesca de Rosinha: “Estou trazendo para o governo o que eu tenho de mais importante na minha vida, o meu marido!”.

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Antonio Carlos Gaio
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