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E O OSCAR VAI PARA… “O ARTISTA”!

O Artista

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A grande disputa vai ser entre “O Artista” e “Histórias Cruzadas”, já que Hollywood não premia nem eleva Woody Allen à categoria de deus do cinema com o melhor filme do ano: “Meia-Noite em Paris”. “A invenção de Hugo Cabret” é uma magnífica homenagem ao cinema e dirigido aos meninos e meninas que não devem esmorecer ao construírem suas trajetórias. A atuação magistral de Meryl Streep em “A Dama de Ferro” não permite o que mais se deseja em relação à Margaret Thatcher: esquecê-la! Não convém exibir na Argentina esses resquícios de colonialismo falido. De conteúdo ideológico parelho, observa-se em “Histórias Cruzadas” uma falsa elite, chinfrim e caipira, e que ainda não digeriu a derrota na Guerra da Secessão, através de um belíssimo trabalho do elenco denunciando as barbaridades com que as donas de casa americanas segregavam as domésticas, envergonhando as gerações seguintes com a demonstração de desprezo, crueldade e alienação. Contudo, “O Artista” foca sua lente de aumento na transição do cinema mudo para o cinema falado, onde tantos talentos do expressionismo se perderam por conta de suas vozes não acompanharem o que os delicados ouvidos da plateia demandavam. Um primor em preto e branco que resistiu à tentação de sonorizar o artista Jean Dujardin – canastrão de comédias francesas ridículas na atualidade -, mas que nos brindou com uma trilha sonora à altura para “o artista” se exibir maravilhosamente em números musicais, dançando nas nuvens, e Dujardin fazer jus ao Oscar de melhor ator. É o que veremos.

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Antonio Carlos Gaio
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