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EXÉRCITO DÁ UMA BANANA PARA BOLSONARO

A recomendação do Comando do Exército para que militares se vacinem para o retorno ao trabalho presencial e a proibição sobre a disseminação de fake news irritou o fracassado do Bolsonaro. Diante da reação, o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, em uma reunião em 7 de janeiro com representantes das três Forças, expôs a irritação do presidente com a orientação assinada pelo comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que bate de frente com posicionamentos negacionistas de Bolsonaro. O capitão não se vacinou, é contrário à exigência do comprovante de imunização e é o pai da utilização intensiva de fake news para fraudar eleições. Além do que ficou patente que a corporação não endossa o golpe, único meio para Bolsonaro continuar no poder ou ameaçar os adversários na disputa eleitoral. Em suma, Bolsonaro perdeu crédito junto às Forças Armadas, que estão mais preocupadas como serão vistas depois que o Brasil se livrar de Bolsonaro. O passado recente alinhado com Bolsonaro condena as Forças Armadas, era preciso tomar uma atitude e se distanciar de seu passado golpista e ditatorial, pleno de torturas, execuções e desaparecimentos de corpos. Se não reagissem a tempo, seriam consideradas criminosas, genocidas e monstruosas, tal como Bolsonaro hoje é visto. É certo que as Forças Armadas são de extrema-direita, autoritários e conservadores, mas daí a sentar no banco dos réus da História, seria penoso. A Anvisa, presidida pelo almirante Barra Torre, Exército, Marinha e Aeronáutica resolveram sair de sua área de influência, ou melhor, dele pretender mandar em tudo e impor seu estilo ditatorial. É uma rebelião ao melhor estilo militar. Só falta o Centrão aderir a esse simulacro de levante com a proximidade das eleições. Com toda a justiça, Bolsonaro está sendo traído e, em breve, será jogado fora. O Exército não aguentou mais ser comparado a milicianos, a gente da laia de Bolsonaro. Ou ser comparado à Polícia Militar das unidades federativas. E se distanciar desse pesadelo de uma vez por todas, assim como todo o Brasil.

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Antonio Carlos Gaio
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