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EXÉRCITO OCUPA O RIO DE JANEIRO

Sob o pretexto de que o Rio de Janeiro está à deriva com o governador Pezão completamente perdido em meio à falência do Estado e a prisão de Sergio Cabral, Picciani e quadrilha, o prefeito carioca não ser encontrado em lugar nenhum para ser chamado à responsabilidade e os bandidos estarem se servindo cada vez mais da população indefesa, Temer resolveu esgotar seu cacife como presidente ilegítimo ao não conseguir emplacar a reforma da Previdência e convocar o Exército para ocupar o Rio de Janeiro, e nos assustar com a possibilidade de outro golpe, desta vez militar. Mas como os militares não darão conta de gerir presídios e zonas conflagradas, onde o maior problema é o social, nem de acabar com a corrupção no meio policial, como a que se propõe, a consequência maior é a de o próprio regime agora de caráter intervencionista ficar desmoralizado antes das eleições presidenciais. Indiscutível o Rio de Janeiro ser a vitrine do país e que, estilhaçada a todo momento, obrigou Temer a dar sinais de reação, ainda mais depois de desmoralizado pela escola de samba de Tuiuti em pleno Carnaval carioca. Mas a ocupação lembra a ditadura militar em 1964, embora as Forças Armadas tenham perdido seu prestígio pelo fato dos torturadores a seu soldo terem maculado a imagem da instituição, manchando-a de sangue. A combinação de sentenças entre Moro e os desembargadores de segunda instância do TRF4 para tirar Lula da disputa presidencial e fraudar as eleições configura uma situação de ilegalidade, de arbítrio e armação para moldar um Estado que sirva aos interesses de quem irá ganhar com os privilégios surgidos à medida que os direitos dos trabalhadores foram sendo suprimidos e a tal recuperação da economia se converteu num blefe alardeado pela mídia venal. A sensação de que o Exército nas ruas propiciará mais segurança é típica do brasileiro, cuja vocação é ser enganado, ludibriado e torpemente iludido pelas autoridades constituídas. E empurrar o problema com a barriga. Se assim fosse, o Exército americano deveria ser convocado para acabar com o assassínio em massa de estudantes em colégios. Mas se o golpe aplicado em Dilma foi para derrubar o modelo de Estado social e de inclusão eleito por 4 mandatos, os fundamentos necessários para embasar a ocupação promovida pelo governo Temer não podem ser os mesmos. E sim o eterno mantra da corrupção por quem não tem a menor moral para brandi-la aos Céus. Quem mais acredita em Temer? Quem mais acredita em ocupação do Exército? Só no Haiti!

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Antonio Carlos Gaio
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