Pra que tantas palavras
Se a lava do vulcão
Que nos queima por dentro
É feita de sentimentos
Tão puros, obscuros e inomináveis?
Pra que tanta racionalidade verborrágica
Quando a verdade é simplesmente trágica
E só o olhar e o toque compreendem o infinito?
Pra que tentar definir, traduzir ou explicar
O que não tem fim, nem começo
Bem assim no meio?
(Mariana Valle)
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