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JOHN LENNON DESEJA PAZ NO RÉVEILLON DE 2013

A primeira lembrança do Réveillon pode não ser o tim-tim do brindar com o champanhe ou o eclodir dos fogos de artifício no ferver de ansiedade por ver o cruzar da meia-noite dar as costas ao ano velho.

E sim a confraternização com quem você não deseja, sequer um aperto de mão, a título de boa vontade e paz na Terra, como no Céu.
Não é que seja um absurdo. Quem sabe se não encerra uma boa oportunidade para rever seus conceitos? Ou melhor, seus preconceitos? Mas como? Se eles sempre vêm com aquele risinho falso a se interpor entre nós. A inveja é uma merda.
Mais um motivo para superar as disputas vazias de conteúdo e a antipatia que procede sabe Deus de onde e como aquilo ganhou corpo.
Mas o que fazer se você tem certeza de que o cumprimento será hipócrita? De parte a parte. Se não há nada ali para ser resgatado ou construído. Se sempre os olhares de ambos se anteciparão e antevirão o que os afasta. Um pouco antes do cumprimento. Tirando o prazer espontâneo. Sabendo ser isso tão comum, embora todos evitem abordar o asssunto, especialmente em épocas natalinas e de ano-novo. Não fica bem mostrar-se tão desesperançado ao adentrar o ano-bom. Não é politicamente correto.
Então eu que tenha de engolir uma insatisfação que contamina as relações ao correr do ano inteiro para uma cessação de hostilidades na passagem de ano? Paz e boa vontade significam apenas uma trégua? Como reverter as expectativas dos festejos não serem tão somente frivolidades e história para boi dormir?
Discutir as relações em nível de ancestralidade como os considerados brigões, os muçulmanos, bem fazem dentro de uma tenda entre comes e bebes, nem pensar em ir tão longe! Adotar uma atitude zen, seria exótico. Entrar no espírito festeiro e passar por cima de peculiaridades típicas de desavenças corriqueiras e cotidianas, seria o mais conveniente, então?
Para que manter a animosidade? Só invocando John Lennon que, a cada dia que passa, se insere cada vez mais nas entranhas dos homens de boa vontade, aqueles mesmos que cantam suas músicas que exaltam dar uma chance à pazno more wars, imagine all the people vivendo um vida em paz embora isso seja, na verdade, uma utopia. Por sermos limitados e de baixa autoestima, desesperançados com o nosso porvir, tanto que não entendemos a mensagem de fim do mundo da civilização maia. Quando o seu propósito foi o de anunciar que nos encontramos diante do portal de um Novo Mundo, muito mais importante que um Feliz Ano Novo em 2013, e que, para isso, precisou-se sacrificar mártires como o santo John Lennon, o marco divisor entre o bom e o mau caráter – se a Igreja não fosse católica, já teria sido canonizado.                

 

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Antonio Carlos Gaio
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