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MEIA-NOITE EM PARIS

Meia Noite em Paris

Meia Noite em Paris

Woody Allen é um cineasta menor que se repete? “Meia-Noite em Paris” é um “Rosa Púrpura do Cairo” versão 2? Só porque lá na “Rosa” os personagens entram e saem da tela e em “Paris”, vão e voltam do passado? Desta vez não são os críticos que levantam restrições, pois eles simplesmente o adoram. É o público espírito de porco que não suporta Woody Allen, independentemente de cada um ter seu gosto. Ainda mais quando é um filme romântico, que enleva sua alma, o que positivamente não combina com o que a inteligência aguçada de Woody Allen vem demonstrando em sua obra de um filme por ano. Não que Paris não seja uma personagem e atriz soberba para inspirar esse clima lírico de achar que é no passado que se encontra a solução, por sonharmos com um mundo menos alucinado, ruidoso e angustiante. Viver do passado não chega a ser uma negação do presente quando pinçamos valores do passado que não foram bem explorados e se perderam no tempo. Ou então beber nas fontes do passado o que ainda não pôde ser digerido e trazer para degustar no presente. Este é Woody Allen, que descomplica intelectualmente o que outros sábios, dentre amadores e profissionais, pensam que ejaculam sabedoria. Sempre discutindo relação em seus filmes, a encher o saco do povo alienado que detesta se ver questionado. Quem não gosta do judeu de Nova York teme que ele venha partir sua cabeça ao meio, quando seu desejo é se manter intacto, monolítico e embalsamado.

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Antonio Carlos Gaio
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