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A MULHER TRANSFORMOU O PAPEL DO HOMEM DENTRO DA FAMÍLIA

O papel da mulher na sociedade brasileira mudou substancialmente nos últimos 50 anos quando o homem perdeu autoridade com o firme ingresso dela no mercado de trabalho, até para escrever uma história diferente de mães e avós, entendidas como subjugadas pelo pátrio poder. Progressivamente foi chefiando os lares em razão também das separações, que decorriam da insatisfação com o papel a que o homem queria relegá-la.
De tanto atuar, mantendo-se firmes em sua trajetória, não mais aceitando ser objeto de um feudo a não mais ceder espaço para o que a sociedade pré-estabelecia no tocante a ela ser dona de casa e cuidar dos filhos, acabou por transformar o papel do homem dentro da família.
A obrigação com os filhos passou a ser do pai e da mãe. O homem não mais restrito somente ao dever da pensão. Obrigado a se preocupar com a inserção social de seus filhos quando, antes, a responsável pela educação era exclusivamente a mulher. Se o pai interferia, era para escolher um colégio disciplinador, distante das ciências humanas. Embora para ela sobrasse a maioria dos encargos.
O homem sujeito a abraçar seu filho e a superar seu problema crônico de afetividade, de proximidade mais íntima dissociada de sexo, a se imiscuir em questões aparentemente infantis, quando ele como adulto necessita retemperar seu espírito e revitalizar-se em suas novas funções para as quais a sociedade não o preparou.
De repente, ele se viu no meio da arena entregue à sanha de leoas famintas, essa a sensação. Quando já houve um tempo em que mulheres separadas eram vistas como desfrutáveis, disponíveis para o sexo, quase sinônimo de prostitutas, preconceito esse que atingia seus filhos se quisessem estudar em colégios religiosos, e até repercutia nos ex-maridos, por não terem sabido dominar o espírito revolto e insolente da mulher.
Carecia de chegar a um estágio de evolução a partir da dissolução integral dos vínculos do casamento, ou seja, separação física e patrimonial sem litígio, na qual o advogado colaborativo busca uma comunicação pacífica para acordos sustentáveis, quando não psicólogos, para ajudar nas negociações, substituindo o clima bélico por um diálogo respeitoso, em processos sem vencedores.
Até para o homem descobrir o que fazer, caso a ex-mulher tenha engravidado de outro filho seu, recém-saído de sua casa. Um resto de amor para quem julgava incompatível a relação e não querer transferir mágoas para os filhos.

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Antonio Carlos Gaio
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