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NA COREIA DO NORTE, CHAMAR DE CACHORRO AINDA É UM INSULTO

Não existe nenhum comunista de verdade que possa apoiar o regime da Coreia do Norte. A não ser a China, por fazer fronteira e convir a interesses econômicos para atingir potências capitalistas que ainda chamam o regime de stalinista. Quando a terceira geração de ditadores numa escala sucessória que vai de pai para filho, e se equivale a uma dinastia ou monarquia, foi depositada nas mãos de Kim Jong-an, que resolveu cortar as asas do seu tio não consanguíneo e outrora poderoso, Jang Song-thaek, acusado de corrupção, traição e golpe contra o Estado. De apostar em cassinos? Só se for a Macau, ali perto. Restaurantes de luxo? Existe isso num regime que se declara comunista? Vida depravada? Mas a prostituição é expressamente proibida na Coreia do Norte pelo imperador no exercício do cargo. Só se deixaram sobreviver alguns bolsões para dar vazão à sexualidade animal de uma casta e o seu entorno. Consumo de álcool? Vai dizer que na Coreia do Norte ninguém bebe com aquele frio. Ou justamente para aturar um regime opressor. A Coreia do Norte se fechou tanto em torno de si mesma que não há nada que se possa fazer que dê motivo a julgamento imediato, à execração pública e execução com tiro na nuca, nem chamar o traidor da pátria de cachorro. Esses coreanos estão completamente desatualizados quanto ao conceito que hoje se faz do vira-lata vagabundo, que inspira pena e compaixão, além da vontade de adotar.

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Antonio Carlos Gaio
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