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NÃO HÁ MUITA DIFERENÇA ENTRE O FUNDAMENTALISMO MUÇULMANO E A ORTODOXIA JUDAICA

Em Jerusalém, os judeus ortodoxos obrigam as mulheres a se sentarem na parte traseira dos ônibus que se destinam aos bairros onde moram. Nos seus redutos, afixam cartazes para que mulheres não usem roupas justas que modelem suas formas e que estejam cobertas com blusas até os cotovelos e saias mais compridas que a altura dos joelhos. As casadas devem também cobrir os cabelos, considerados sensuais, com lenços. Não raro, as que infringem as regras recebem cusparadas e até agressões. Transmissão de vozes femininas em estação de rádio ultraortodoxa, apenas uma hora por dia, para que ouvintes do sexo masculino não caiam em tentação. A figura feminina é banida até de anúncios em jornais.
Em Nova York, os rabinos venceram a batalha legal que agora lhes permitirá sugar o pênis dos bebês no ritual judeu da circuncisão, em que, após o corte do prepúcio, terminam por lamber a glande dos meninos para limpá-la das excrescências. Para outras culturas isto pode parecer algo muito estranho, senão um ato grotesco e primitivo, até uma incitação à pedofilia. Fora transparecer um costume tipicamente tribal, nada higiênico, pois aumenta o risco de contrair herpes, dentre outras infecções.
Assim como causam espécie no fundamentalismo muçulmano o apedrejamento de adúlteras, a proibição às mulheres de andarem de bicicleta (o selim é um incitador à masturbação, instigando a imaginação masculina), a poligamia e o casamento arranjado, que, aliás, também é comum ao patriarcado israelita. 
Enfim, culturas muito semelhantes, ao menos nos aspectos tribais, senão da mesma origem, mesmo que os mais ferrenhos fanáticos disso discordem e sintam aversão. Só não podem refutar em ambos os troncos genealógicos a mesma procedência racional lutando para sobrepujar o irracional e Deus na raiz de tudo.

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Antonio Carlos Gaio
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