O bode se apossa da gente na medida em que entramos em contato com deuses de toda espécie e criamos tanta expectativa até, durante e depois da contagem regressiva no réveillon, para, no dia seguinte, quando se coloca os pés no chão e percebe-se um dia normal como os outros, não renegar o que pediu a Deus, mas alcançar o tamanho da empreitada que almeja realizar, de tal forma que dá uma canseira de arriar os quatro pneus, um soninho em que você começa a rememorar o que fez no dia anterior e atribui tudo à bebida e ao descaramento com que se entregou ao último dia do ano.
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