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O FRACO DOS HOMENS PELA CUNHADA

A julgar por Freud, não se pode confiar na cunhada. A cunhada que quer roubar o marido de sua irmã e que não medirá meios para atingir seu fim. Inclusive passando por cima da irmã que a idolatra. Desde cedo, na infância, a cunhada, a irmã mais velha que já tinha uma ascendência sobre a mais nova. Por ter usufruído construir uma família, nem bem ganhou maioridade, o que fez a caçula encolher-se diante de tamanha experiência e envergadura que ela agregou ao seu perfil. Não teria coragem de dividir seus complexos, inibições e fraquezas com um homem: seria aceita?
Eis que a primogênita se revela insuportável ao ficar sempre pontuando e exibindo-se como a dona da verdade. Nem seus filhos aguentam. O marido bate em retirada. Daí para descer as escadas em ritmo vertiginoso, foi um pulo. Quanto mais tentava se embelezar para atrair outros homens, mais feia ficava, a ponto de embagulhar de vez – de fato, uma maldição!
Eis que sua irmã arrebata um homem como Jeremias, o bom. De caráter a toda prova, pessoa correta, inteligente, um Google nos conhecimentos, educadíssimo e imerso na mais absoluta simplicidade, apesar de bem-sucedido. Um ser sem igual ou paralelo com a raça dos homens.
Tudo o que ela não merecia no entendimento da invejosa da irmã que foi se tornando um peso. O que não impediu a caçula de convidá-la para morar com o casal, ao observar seu estado psicológico depauperado e não reconhecido pela tal, que ainda botava banca, mesmo vendo o mundo se desmoronar à sua volta.
Em nenhum momento a irmã feliz temeu por sua própria sorte em reconhecimento a tudo que a outra representou em sua vida – era seu ídolo. Se não fosse a mais velha, não teria encontrado Jeremias, o bom, posto que ela fortaleceu o seu espírito com o modelo de segurança com que se travestia. Pouco importa se agora virou um bagaço.
O convite foi aceito imediatamente. A irmã, outrora insegura, é linda e o seu marido é um Adônis. O prato feito para a alcoviteira, que passará a explorar o fraco dos homens pela cunhada. É aí que Freud entra na história, no domínio da sexualidade, quando ele mesmo não titubeou em dividir os aposentos de sua casa entre esposa e cunhada. A cunhada amante.
No entanto, Jeremias demonstrou que era fim de linha para a cunhada. Não havia sexo que desse jeito. Só não podia jogar a cunhada na lixeira em respeito à sua mulher e ao seu espírito ético. Ela vai terminar seus dias falando sozinha por jamais enxergar no espelho o que fez com sua vida.

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Antonio Carlos Gaio
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