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O MAIOR BEM QUE DEUS NOS CONFIA É A VIDA

O maior bem que Deus nos confia é a vida. Ou a maior graça que nos concede. Bem esse que não pode ser preservado, e sim desenvolvido com base em seu livre-arbítrio. Induzindo-nos a empenhar nossas horas trabalhando ou servindo ao próximo com a sensação de dever cumprido em contrário daqueles que gastam as suas horas com queixas ou revolta com seu declínio material ou frustração afetiva, com a sensação de ter caído aqui de paraquedas, e não acreditar em espíritos por não conseguir vê-los.
A vida faz mais sentido quando se compreende o tempo que Deus lhe destinou diante da irreversibilidade da morte. Enquanto o tempo no Plano Espiritual depende do grau de conscientização que se alcança, desapegado do cronológico, para abraçar outra vida.
Aqui na Terra o tempo corresponde à sua própria vida, na dependência de não reproduzir horas mal consumidas em prol de sua evolução, salvo aquelas que acabarão por contribuir para se tirar proveito dos erros.
No Plano Espiritual, primeiro há que estar consciente de que você encerrou sua vida física e iniciou uma nova vida entregue a cuidar de seus irmãos espirituais, salvo se você precisar de cuidados – e sempre precisamos. Para nos desapegar do egoísmo e sermos expelidos de nosso vértice material, o ponto para o qual costumam convergir todas as facetas do ser humano. Embora dividido por um ou outro caminho frente a uma bifurcação em busca de alcançar o cume da montanha, na esperança de que o levará a um mundo melhor.
Mal desconfiando de que sua nova Casa, o mundo melhor, é o Plano Espiritual, por negar, quando encarnado, que esteja vinculado a tantos dilemas que não sabe deslindar ou por sempre buscar uma saída material para se livrar de becos sem saída, não compreendendo as sutilezas por onde se manifestam os espíritos. Mesmo aqueles dotados de uma inteligência privilegiada ou de lógica apurada, das quais se orgulham tanto, consumindo seu tempo útil na Terra em travar embates com inimigos invisíveis – os mesmos espíritos que induziam Dom Quixote a investir contra os moinhos de vento.
Mas tais seres não encontram resposta e fazem jus ao silêncio em retorno às suas investidas, que interpretam como indiferença à sua natureza peculiar. Haveria que observar os espíritos de forma mais acurada, como eles sinalizam, deixam pegadas e enviam mensagens para provar que estão entre nós e que não estamos abandonados à nossa própria sorte.

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Antonio Carlos Gaio
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