E no final das contas,
Sempre acabo voltando pros teus braços,
Porque os laços que temos não nos prendem,
Nos enfeitam.
Dessa feita, surpreendem, me rendem,
Entendem tudo, compreendem absurdos.
E no final das quantas,
De tantas lambanças,
De desesperanças tontas,
Sempre acabo voltando pro teu peito,
Aconchegando-me no teu leito,
Entregando-te tudo que tenho.
E, assim, mais uma vez desdenho
As migalhas que me dão,
Porque só você que não,
Não me prometeu nada.
E dentro do teu nada
Me deu tudo,
Tudo que preciso
Para manter o sorriso,
Não perder o juízo
E relaxar.
Você, do seu jeito torto,
Dando-me apenas teu corpo,
Já há tanto tempo louco,
Foi o que me fez chegar mais perto
Do oásis no deserto,
Do infinito que é amar.
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