Os tucanos jogaram a toalha. Saiu de moda fazer oposição. Esquecendo-se de que Aécio é unanimidade em Minas, para não irritar os ânimos serristas e alckmistas. Pautaram-se no modelo idêntico de gestão econômica, mas, quando igualaram o Bolsa Família à esmola, depreciaram e xingaram a mãe dos que tiveram o direito à alimentação com regularidade e qualidade asseguradas. Sem comida, as pessoas não vivem, morrem. É o direito à vida, à dignidade humana. Exigir porta de saída para resgatar essa dívida social, depois de 4 anos do ponto de partida do programa, é a própria confissão de que os pobres são um estorvo para a elite – a negação da África existente no continente brasileiro. Há uma disputa encarniçada nas campanhas eleitorais para se sagrar o continuador de Lula e avançar na redistribuição de renda, engrossando a classe média com egressos das classes C e D. Ninguém tem coragem de bater em Lula, exceto ACM Neto, que corre o risco de perder a nossa Salvador. Por essa brecha, penetraram aventureiros e oportunistas que equiparavam Lula ao diabo; hoje, estão de joelhos, implorando a bênção para alcançarem o pódio. A capacidade de Lula aglutinar correntes políticas aparentemente incompatíveis pode representar um retrocesso no nível de consciência do país e embaralhar de que lado cada um está, induzindo o eleitor a comer gato por lebre. Mas se o povo aprova a atual situação, quem há de dizer que não? Ou bem aceitamos a maioridade democrática que alcançamos ou retrocedemos ao estágio em que os comunistas sabiam o que era melhor para a população oprimida e faziam revolução. A porta de saída é a mobilidade social com elevação do nível de educação para solidificar o avanço.
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