Na Revolução Comunista, Lênin determinou que cada cidadão deveria ter uma biblioteca acessível em 15 minutos de caminhada de sua casa. O legado de 115 mil bibliotecas espalhadas pela Rússia de hoje. Contudo, a difusão do livro, dos grandes centros às cidades mais afastadas, não significou o acesso amplo e irrestrito ao imenso acervo no período soviético. A partir de 1930, o regime foi endurecendo e as longas fileiras de livros minguando nas infindáveis prateleiras, escondidos do público, por serem de natureza política contrária aos interesses do povo, proscrevendo religião, sexo e outros temas, que deveriam ser destruídos. Da utopia em tornar o russo comunista muito mais culto do que o russo czarista, à extrema ignorância de extensas listas de títulos que não podiam ser lidos.
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