A Rússia de Putin esfola, mata e mente, atribuindo aos ucranianos a culpa do massacre, negando as imagens veiculadas pela mídia no mundo, excetuada a russa. A Ucrânia receberia em breve ajuda estrangeira para desenvolver armas nucleares e lançaria uma ofensiva contra os saudosistas de Stalin. Ela não quer uma Rússia forte e soberana, a política de conter é deliberada e de longo prazo. Enquanto Putin reforça a mentira com uma campanha de desnazificação da Ucrânia, em outras palavras, torná-la fantoche da autocracia cossaca. Porém, o conflito alcança sua terceira semana sem que nenhuma das 10 maiores cidades ucranianas tenha sido dominada, com a Rússia carimbando o feito heroico da Ucrânia, após perder tanques, veículos blindados e incontáveis perdas humanas durante a invasão. O que faz os russos perderem a cabeça e metralharem civis numa fila do pão em Chernihiv, deixando 10 corpos no chão. Há também corpos espalhados nas ruas de Mariupol, cuja infraestrutura e prédios residenciais estão sendo aniquilados, além de Moscou ter bombardeado o Teatro Dramático, onde a população local se abrigava das bombas e havia escrito “Crianças” no estacionamento ao lado, bem visível de cima. Um ataque proposital que configura mais um crime de guerra, em caráter de represália por não respeitarem a hegemonia do maior país do mundo (em extensão) e a federação em que a Rússia preside os seus estados, outrora satélites e hoje, uma incógnita. Quando o que atualmente importa é a guerra na economia. E não ficar sujeito a sanções, a embargos e a campanhas depreciativas ou desmoralizantes. Desferidas por quem é mais forte e poderoso. Respingando também em quem fica em cima do muro, como é o caso da China, solidária com a Rússia em qualquer enfrentamento contra os Estados Unidos, seja de que caráter for, e, ao mesmo tempo, cabreira com uma Rússia que invade seus vizinhos quando bem entende, sendo ambos fronteiriços e de dimensões anormais para o planeta.
Deixe um comentário