Na ditadura, estava em moda a consultoria econômica para reorganizar empresas e enfrentar a concorrência. E por aí veio descendo as escadas. Consultor para aplicar nos produtos dos bancos e das operadoras de celular, consultor jurídico para ator processar invasores da privacidade, consultor para decorar casas, organizar o cardápio nutritivo da família, para se vestir nos trinques, escolher a última palavra de som, imagem, computadores, TV e home theater. Como se fossemos débeis mentais, perdidos entre a falta de tempo e as inúmeras opções de consumo. Surgiram até os gurus da informática para banalizar os gurus da espiritualidade e transformar a linguagem da alma em linguagem binária.
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