O que está por detrás da notícia em rápidas palavras
VOCÊ PODE FICAR CEGO SE OBCECADO NA CRÍTICA
Num ato falho, Arruda teve sua imagem colada à repressão da ditadura militar, quando empregou tropas de cavalaria sobre manifestantes no Distrito Federal, pisoteando e espancando os que protestavam contra o mensalão do DEM. Indignando os críticos do mensalão do PT perante a parcialidade dos movimentos sociais, que não se arregimentaram contra os escândalos de Sarney e Renan no Senado. São os mesmos defensores dos interesses do agronegócio até a raiz dos cabelos, que se enfurecem com o surto oportunista do ecologista Lula, quando Marina, fundadora do PT, foi sua invenção, seguida de Minc. Não engolem o fato de Lula não ter ido para o banco dos réus no mensalão, junto com José Dirceu, em vista de deputados e senadores do DEM e do PSDB terem borrado nas calças de mandar o ex-metalúrgico Lula para o calabouço pela segunda vez e ganhar fama de inimigos do povo – e nunca mais serem eleitos. Pouco se importam com periferia, como a de Brasília ser constituída de pessoas que afluem do interior do Nordeste, Norte e Centro-Oeste em busca de oportunidades, sem a necessária identificação com a capital federal e alvo fácil da cobiça e do oportunismo de Roriz e Arruda, ambos ex-senadores que renunciaram a seus mandatos para fugir da cassação. E pensar que para Virgílio, líder do PSDB no Senado, Arruda servia para ser candidato dos demos a presidente da República. Por Arruda não fazer barganha ou instalar um balcão de negócios para oferecer isso ou aquilo, segundo o brioso tucano Álvaro Dias. Por suas ações moralizadoras, assina embaixo o sarneysista Heráclito Fortes. A obsessão na crítica, primeiramente, tira sua visão; posteriormente, o mata de raiva.
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Antonio
Carlos Gaio
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