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A DELAÇÃO PREMIADA COMO MUNIÇÃO PARA ATINGIR DILMA

O vazamento das informações prestadas por meio da delação premiada é ilegal até que sejam checadas se colaboram para a elucidação dos fatos, devendo ser confrontadas com outras provas e com extrema cautela para atestar sua veracidade. Ou seja, sem provas concretas, não é ético e ofende os princípios mais comezinhos do Direito sair divulgando depoimentos de criminosos desesperados para sair da prisão e voltar para casa, como o diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o doleiro Youssef. Por mais que se acredite que suas denúncias sejam verdadeiras, mas ainda infundadas. Muito menos em época de eleições, o que pode ser configurado como um golpismo, dando margem a suspeitar de um complô do qual o juiz paranaense Sérgio Moro faria parte (responsável pela investigação que autorizou o vazamento). O mesmo Paraná do senador Álvaro Dias e do governador Beto Richa (ambos reeleitos), que tornou pública uma pesquisa fajuta colocando Aécio 8 pontos à frente de Dilma, encerrada a apuração das eleições – desmoralizada posteriormente pelo Ibope e Datafolha, na qual a diferença ficou em 2. Quando não seria absurdo se pensar num golpe branco, de caráter midiático, com o auxílio de um juiz mancomunado com a oposição, às vésperas de um segundo turno, divulgando declarações prestadas sob sigilo para desestabilizar a candidatura de Dilma. Se o Supremo Tribunal Federal fez coincidir o julgamento do mensalão com as eleições municipais em 2012 e tornou inócuo o julgamento do mensalão tucano ao transferi-lo para a Justiça comum, propenso, portanto, ao esvaziamento, o que importa se a credibilidade é colocada em risco? Ainda mais se servir aos interesses de quem deseja roubar o poder, seja através de que artifício for. O assim exposto bem demonstra um Brasil despreparado para o inovador regime de delação, por poder se transformar em bucha de canhão para atingir o inimigo.

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Antonio Carlos Gaio
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