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A HOMOFOBIA ATRAI A VIOLÊNCIA

Homofobia é sentir aversão à homossexualidade. Incomodado com a voz, gesticulação e forma de se expressar típica de um gay. Quando é possível nos irritarmos ou antipatizarmos com a tipicidade de qualquer semelhante, homem ou mulher, sem maior aviso ou explicação. Por que concentrar suas baterias no gay, a anteriori?
Segundo a visão estreita do homofóbico, é o homem querer se passar por mulher. Desejar ser uma coisa que não dará certo. Nem que a cirurgia de mudança de sexo intervenha, pois não se pode apagar o homem que nasceu com sua personalidade. O que Deus fez, o homem não pode desfazer. Senão implica em desafio que merece repulsa ao sexo que afronta o homem verdadeiro. Traz a desonra para dentro da família, que não o respeita porque não é gente. Logo o agridem com um cinto no rosto – ah, se pudessem desfigurá-lo!
O silêncio da sociedade faz com que as agressões se repitam e se repitam à medida que o preconceito vai encorpando e ninguém se interessa em dar um passo para institucionalmente coibir as tentativas de assassinato em que os espancamentos se transformam. Se os próprios crentes não discriminam no cuidado incansável ao rebanho dos presidiários, viciados e prostitutas mas, por outro lado, não reconhecem a homossexualidade e ainda os demonizam.
Preocupar-se com o quê? Se a coletividade não se acha portadora do que julga ser um mal!
Não adianta! O heterossexual não admite, não assimila e, do alto de sua pretensa sapiência, ainda estigmatiza, como se fora uma doença contagiosa.
É do que têm mais medo: descobrir-se gay. Daí cobri-los de pontapés e socos, quando não os aleijam para, intencionalmente, os tornarem incapazes do chamado sexo sujo. O ódio previne quanto a envolvimento com saliências que não desejam que constem de seu cardápio. São tão primitivos que extraem puro prazer ao atacá-los com uma pedra para arrebentar a mente diabólica com que tentam inverter o sentido natural do sexo e subverter os relacionamentos com cargas de sadismo e perversidade por implicar em submissão o ato de dar a bunda.
Quando é tudo o que mais desejam e ambicionam fazer com as mulheres – embora não confessado para não queimar a imagem de bom moço. E não acham nada de mais, ao contrário, pois reafirmam o caráter do verdadeiro macho a se impor perante a desgraça de desviados, que não se cansam de humilhá-los com tamanho grau de congraçamento nas paradas gay.

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Antonio Carlos Gaio
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