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A INCRÍVEL OPÇÃO POR MORALMENTE ENCOLHER

É possível alguém conviver com outro em regime de pugilato? Sempre procurando diariamente criar uma crise? Só sabendo se comunicar de forma agressiva? Se ele tiver muito poder, irá prevalecer o ódio. Podendo até virem à cabeça ideias de matar, eliminá-lo do circuito ou afastá-lo de sua convivência.
Carrega consigo veneno puro em suas veias, balas de prata em sua pistola, esquenta a cabeça com pouco, alimenta o azedume e não dorme por não conseguir digerir o refluxo.
E acorda com o pé esquerdo, sempre de mau humor. Jamais fará amor pela manhã, ao despertar. Bloqueando todas as vias de prazer. Posto que é casado com o poder, que lhe proporciona mais orgasmo, não precisando de parceiros para se locupletar.
Adora explorar os limites de cada pessoa, situação ou área de influência para avaliar até onde vai seu poder de mando. Até onde o respeitam. Se não o traem por trás do servilismo dos que lhe obedecem. Vive sob o tacão de qualquer ameaça sobrevir e sepultá-lo para todo o sempre. Pior, se enterrado vivo.
Sim, este tipo de gente não suporta perder o poder, mesmo que tenha caído do Céu. Se assim aconteceu é porque fez jus. Não lhe podem roubar o que de direito lhe pertence. Se por um acaso desperdiçar o que o Destino obrou para sua grandeza de espírito ser testada, nem se aperceberá. A anos-luz de distância de que, somente quando efetivamente conseguimos nos transformar, é que mudamos nosso destino.
Por tudo ignorar à sua volta, todos são inimigos. Paranoico, vive sob estado permanente de tensão, temendo que lhe arranquem o que mais preza. Que descubram seus pontos fracos, deficiências, falhas morais, sua covardia, a despeito da fúria com que se arremete sobre seus adversários.
Converter-se-á no incrível homem que encolheu e que escolheu ser, em razão de desconhecer que não nasceu para ganhar notoriedade em função de sua personalidade belicosa, sem conteúdo e inepto para construir, mesmo num país condescendente, compreensivo e com tremenda compaixão por um ser perturbado e retardado à sua cabeça. Identidade essa que lança suspeitas sobre que mentalidade se formou maioria para achar graça em seu jeito atrapalhado de colocar a máscara de proteção.
Se for identificação de caráter, um adeus ao povo outrora simpático e acolhedor, que prefere armas a livros. Se ele veio ao mundo para desconstruir, mas nada a ver com o que já representou o anarquismo, que sonhava criar um novo mundo, livre de podres poderes. Propenso sim a destruir a política velha no discurso e restabelecê-la a seu feitio para encobrir o seu autoritarismo e impor sua ideologia ditatorial e seus valores pequenos de acordo com sua estatura moral.
A incrível opção por moralmente encolher na contramão da evolução natural da Humanidade. E logo no Brasil.

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Antonio Carlos Gaio
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