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A MEDICINA SE RENDE À OBSESSÃO ESPIRITUAL

Ouvir vozes e estar em presença de espíritos não é motivo para tomar remédio de tarja preta. Finalmente, as mentes materialistas se abriram para o Plano Espiritual. Eis que uma nova postura da medicina surge frente aos desafios da espiritualidade. 
A obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, não era reconhecida pela Medicina, que não levava em consideração a existência do espírito, estruturada que era dentro de uma armadura cartesiana e com uma visão puramente orgânica.  
Até que, em 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Anteriormente, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava, em consequência, o sofrimento da alma. Tinha, portanto, uma visão reducionista e acanhada da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito. 
Passou a definir saúde como o estado de completo e integral bem-estar do ser humano: biológico, psicológico e espiritual. O ser no seu todo para se integrar ao Todo, o universo de todos. 
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na medicina como possessão e estado de transe, arrolado no CID – Código Internacional de Doenças – e definido como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, quando acontece por incorporação ou atuação dos espíritos, e os que são patológicos, provocados por doença. 
A partir daí, não são mais consideradas doentes as pessoas que entram em transe durante sessões mediúnicas. A alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos, que popularmente se chama de loucura, bem como na interferência de um ser desencarnado. 
Muito embora diversos médicos continuem a rotular as pessoas que ouvem vozes (clariaudiência) ou veem espíritos (clarividência) como anormais ou doentias, quando são espíritas em transe mediúnico e não com um desequilíbrio mental. 
Entrar em contato com espíritos de pessoas mortas, não sendo mais psicose ou loucura, amplia substancialmente o quadro de modo a permitir o diagnóstico da obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, cuja fenomenologia merece ser estudada de forma séria e aprofundada. 
O futuro do espiritismo.

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Antonio Carlos Gaio
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